Blu-ray - Robocop - Coleção Completa (4 Filmes)

RoboCop - O Policial do Futuro (RoboCop, 1987)

Dirigido por Paul Verhoeven, o filme original se passa em uma Detroit distópica, dominada pelo crime e administrada pela megacorporação OCP (Omni Consumer Products). O policial Alex Murphy (Peter Weller) é brutalmente assassinado em serviço por uma gangue liderada por Clarence Boddicker. A OCP, em seu projeto de privatização da polícia, decide usar o corpo de Murphy para criar um ciborgue policial invencível: RoboCop.

Com suas memórias humanas suprimidas e programado para servir a OCP, RoboCop se torna a mais nova arma contra o crime. No entanto, fragmentos de sua antiga vida como Alex Murphy começam a assombrá-lo. Ao investigar sua própria morte, ele descobre uma vasta rede de corrupção dentro da OCP, levando-o a buscar vingança contra aqueles que o transformaram e desmantelar o esquema criminoso.

RoboCop 2 (RoboCop 2, 1990)

Na sequência, dirigida por Irvin Kershner, a OCP está à beira da falência e continua a explorar a cidade de Detroit, que está mergulhada no caos devido a uma greve policial. RoboCop (Peter Weller) agora atua sob uma série de diretrizes burocráticas impostas pela OCP, que tentam controlar sua eficácia e até mesmo sua humanidade.

Enquanto luta contra um novo e poderoso culto de traficantes que distribui uma droga sintética chamada "Nuke", RoboCop é atacado por um novo projeto da OCP: um protótipo de RoboCop aprimorado, o RoboCop 2, que se mostra instável e incontrolável. A Dra. Juliette Faxx, uma psicóloga da OCP, tenta reprogramar RoboCop, mas na verdade o incapacita. Para combater a crescente onda de crimes e o próprio RoboCop 2 (que ganha a mente de um criminoso), RoboCop precisa superar suas novas limitações e confrontar as ameaças que surgem tanto das ruas quanto de dentro da corporação.

RoboCop 3 (RoboCop 3, 1993)

Dirigido por Fred Dekker, este filme mostra uma Detroit cada vez mais militarizada pela OCP, que agora tem uma força de segurança privada chamada "Reabilitação" (Rehabs) com o objetivo de evacuar os cidadãos para construir a "Delta City". RoboCop (agora interpretado por Robert John Burke) se vê em conflito direto com as ações da OCP, especialmente quando percebe que a corporação está despejando famílias inocentes de suas casas.

Ao lado de sua parceira, Anne Lewis (Nancy Allen), e de um grupo de rebeldes que resistem à OCP, RoboCop se torna um símbolo de esperança para os cidadãos oprimidos. Ele forma uma ligação com uma jovem hacker chamada Nikko. Com novas atualizações tecnológicas, incluindo um jato propulsor que o permite voar, RoboCop deve liderar a resistência contra a tirania da OCP e seus novos aliados, incluindo robôs samurai japoneses, em uma batalha final pela liberdade de Detroit.

RoboCop (RoboCop, 2014)

Este reboot dirigido por José Padilha (diretor brasileiro de "Tropa de Elite") reimagina a história para uma nova era. Em 2028, a corporação multinacional OmniCorp é líder em tecnologia robótica e drones militares, mas sua tecnologia de aplicação da lei é proibida nos Estados Unidos. Para mudar a opinião pública, o CEO Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um policial ciborgue.

A oportunidade surge quando o honesto detetive da polícia de Detroit, Alex Murphy (Joel Kinnaman), é gravemente ferido em uma explosão. A OmniCorp o transforma em RoboCop, a esperança de Sellars para conquistar a aprovação pública. No entanto, a humanidade de Murphy continua a lutar contra sua programação robótica.

Enquanto a esposa de Alex, Clara (Abbie Cornish), tenta se reconectar com o que resta de seu marido, e o cientista Dr. Dennett Norton (Gary Oldman) manipula seu cérebro, RoboCop precisa lidar com as expectativas da OmniCorp, os desafios do crime em Detroit e sua própria identidade fragmentada. O filme explora a ética da inteligência artificial, o controle corporativo e a linha tênue entre homem e máquina, com uma abordagem mais realista e menos satírica que o original.